Retomando… Apenas para esclarecer, mas um pouco por curiosidade e conhecimento, Amsterdam é a capital dos Países Baixos e não da Holanda, como pensa a maioria. Os Países Baixos é uma nação constituída por 12 províncias. Entre estas 12, existem duas Holandas, a do Sul e a do Norte. Amsterdam está localizada na Holanda do Norte.
Os Países Baixos leva este nome justamente por possuir 27% do seu território abaixo do nível do mar, onde vive 60% de sua população. É considerado um dos países com melhor qualidade de vida do mundo, se destacando com um dos melhores índices de desenvolvimento humano. Embora seja mais conhecido por ter seus valores tradicionais mais liberais no que diz respeito à tolerância social, por sua postura política em relação à homossexualidade, consumo de drogas leves, prostituição, eutanásia e aborto.
Há bastante do que se fazer em Amsterdam, e não fazer nada por lá também pode ser muito bom (risos). Digo isso porque a cidade é deliciosa e simplesmente andar pelas suas ruas e canais, já é um grande passeio. Abaixo, vou deixar um mapa que eu trouxe de lá, que está com alguns rabiscos, para facilitar, e citar alguns pontos de interesse, começando pela parte inferior do mapa.
Ah! E para quem está se preparando para ir, comece se familiarizando um pouco com a língua oficial, pelo menos para uma melhor utilização do mapa. No mapa, para ajudar, tudo que tiver final:
-Plein = praça
-Straat = rua
-Gracht = canal
– Vondelpark:
Um parque muito agradável que vale bastante a pena a visita. Para economizar tempo e investir na diversão, vá de bike!
– Praça dos Museus (Museumplein):
Aqui estão: Museu Van Gogh e o Museu Stedelijk. Nas proximidades encontra-se o Rijksmuseum, com um grande acervo de arte holandesa.
– Praça Leidse (Leidseplein):
Na minha opinião, a melhor região para se hospedar!
– Bairro Jordaan
– Museu Casa de Anne Frank:
Não basta citar, então vamos dar uma explicadinha, embora creio eu, a maioria de vocês já deve saber… Esta casa, hoje um museu, serviu de esconderijo para a judia Anne Frank e sua família, durante a segunda guerra mundial. Além deles, mais quatro pessoas, também judias, se esconderam alí. A porta para o esconderijo ficava por trás de uma estante falsa, que encontra-se preservada até hoje, assim como alguns pertences destas pessoas, incluindo o diário que Anne escreveu durante o confinamento, que a tornou famosa mundialmente. Tudo isto durou pouco mais de dois anos e depois que foram descobertos, todos foram deportados para diferentes campos de concentração. Apenas Otto Frank, pai de Anne, sobreviveu à guerra. Na minha opinião, um dos lugares que mais vale a pena ser visitado. Mas programe-se, pois isso pode te tomar horas na fila. Melhor deixar para ir no finalzinho da tarde.
– Nine Streets:
A arquitetura mais linda da cidade, abrangendo os canais: Herengracht, Keizersgracht e Prinsengracht.
– Dam Square:
Ponto de bastante movimento na cidade, aqui estão localizados o Palácio Koninklijk e a Nieuwe Kerk (Igreja Nova). O Museu de Cera Madame Tussaud também fica aqui.
– Begijnhof:
Uma graça de lugar e a descrição mais próxima que posso dar é a de se parecer com um condomínio fechado, literalmente. Foi construído em 1346 para freiras morarem e em troca disso, elas prestavam serviço para os mais pobres e doentes.
– Amsterdam Historisch Museum
Fica pertinho do Begijnhof citado acima.
– Rua das flores:
Muitas lojas, MUITAS flores. Para quem gosta, é uma verdadeira tentação!
– Praça Rembrandt (Rembrandtplein)
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Então isto é tudo o que eu tenho a dizer para este segundo post sobre Amsterdam. Para quem não acompanhou o primeiro, onde eu dei principalmente as dicas de como se locomover por lá, clique aqui.
Mas para finalizar, ainda voltarei com mais um post sobre a cidade, no qual entrarei nas questões que muitas pessoas vem me perguntar : “sexo” (Red Light District) e “drogas” (Coffeshops).
Ah! Também falarei um pouquinho da comida típica de Amsterdam (risos).
Abaixo, mais algumas imagens:
Feliz quarta-feira! Beijos, beijos!