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Missão – qual é a sua?

29 out

Sabem, eu não vou entrar em detalhes sobre quem tem a razão, (se é que ainda restou alguma) naquele caso dos Beagles de São Roque. É um assunto muito complexo e sem um desfecho ainda. Mas de forma abrangente, relacionado à este assunto, o mais louco que li foi daqueles que se sentem cheios da razão, dizendo: “Mas que bando de desocupadas, ao invés de tomarem o tempo se dedicando às crianças, vão brigar por cachorros!”. Ou então: “Oh, mas será que as crianças tem estes mesmos direitos, oh…” e blá bá blá.

Se fossemos levar bem ao pé da letra, meus caros, isso nem precisaria estar sendo discutido. Direitos todos tem, mas na teoria. Na prática, o sistema de administração do nosso país é uma fraude.  Precisamos nos ajudar! Deve vir daí nossa boa fama de um povo generoso! (Acho ótima esta característica!) Mas enfim, que bom seria se a causa fosse apenas uma. Só uma luta contra só um problema. Mas não. Os problemas são muitos!

Achei oportuno entrar nesta questão pois vira e mexe eu ouço coisas deste tipo, sobre as pessoas que lutam diariamente para dar uma condição um pouco menos trágica aos animais de rua de nossas cidades. Onde eu moro mesmo tem um grupo de mulheres que ajudam estes animais, de forma independente. Sem o mínimo auxílio da prefeitura, elas fazem o que podem por eles e estão sempre em busca de doações. Meu marido e eu contribuímos da forma como podemos, mensalmente, e me sinto muito bem em poder ajudar, mesmo que pouco.

Sim, nós ajudamos cachorros de rua! Ajudamos os gatos de rua também. Mas quando tem campanha de doação de roupas para a comunidade, nós também contribuímos. Tudo bem que aí é de forma mais esporádica, juntamos algumas coisas umas 2 vezes ao ano, mas fazemos a nossa parte. Vez ou outra eu pago refeições àqueles que me param pedindo dinheiro na rua. Neste caso, não gosto de dar dinheiro, então prefiro pagar um almoço, por exemplo, mas aí também não existe uma frequência na doação, tudo bem. A minha mãe ajuda famílias carentes desde que eu me conheço por gente. Ela faz um trabalho lindo através da igreja que ela participa. Minha sogra também! E uma vez por mês vem uma pessoa de uma entidade (que ajuda crianças carentes) aqui no escritório, recolher a contribuição que a Marcia faz a cada 30 dias (Marcia é uma amiga que trabalha comigo). Depois eu sei de outras amigas que também sempre se preocupam em ajudar, de uma forma ou de outra, seja lá quem for. Uma delas mesmo, há pouco tempo cortou seus cabelos bem curtinho e os doou (já pela segunda vez), para as crianças do combate ao câncer se beneficiarem com a confecção de perucas. Mas esta mesma amiga, um dia já vendeu seu próprio vestido de noiva para pagar um tratamento, na tentativa de salvar seu lindo cachorro contra um câncer. Outra amiga que é médica, doa algumas de suas consultas mensais para quem não tem como pagar.

Talvez vocês não estejam entendendo onde estou querendo chegar com tudo isso, mas leiam esta parábola abaixo:

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Uma certa vez em uma aldeia, havia um rio que ninguém ousava tomar banho nele, pois era muito fundo e a correnteza era forte.

Um certo dia um garoto aproximou-se do rio, resolveu entrar, e em poucos instantes estava gritando por socorro, pois começou a fogar-se.

Toda a aldeia veio para ver o que estava acontecendo, mas ninguém ousou entrar.

De repente veio uma mulher gritando e chorando, pois era o seu filho que estava na água…

Um homem vendo o desespero daquela mãe, resolveu entrar para resgatar o garoto, mas impôs uma condição: ele amarraria uma corda em sua cintura e as pessoas que estavam às margens teriam que segurar a outra ponta e puxarem-na, assim que ele alcançasse o garoto. E eles aceitaram a proposta.

Chegando no meio do rio o homem conseguiu agarrar o garoto e gritou para que as pessoas os resgatassem, puxando a corda. Mas a multidão que estava à margem discutia de quem era a obrigação de segurar a corda. Outros discutiam sobre quem pagaria pela corda, caso ela fosse arrastada junto com aquele homem.

Com isso, esqueceram-se de segurar a corda e os dois foram vencidos pela correnteza e afogaram-se. Quando a multidão deu fé, já era tarde demais.

Este rio, representa o mundo. O garoto representa as pessoas perdidas, descrédulas, sem amor, sem compaixão, sem Deus. O homem que foi resgatar representa o missionário e as pessoas que estavam à margem do rio, a igreja (comunidade).

Eu não sei onde você se encaixa nesta história, mas reflita nela. Pense sobre o que você tem feito por quem está lá, na outra ponta da corda!

Missões se fazem com os pés dos que vão, com os joelhos dos que oram e com as mãos dos que contribuem. Jamais, com a filosofia dos que discutem!

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Acho que caiu perfeitamente.

Tenham um lindo dia, com amor!

Beijos, beijos.

Maria F. Mazzer

Lar doce lar

11 set

casasacada

“É bela a minha casa e eu gosto dela
como se gosta de algo que sonhado
vai sendo a pouco e pouco trasnformado
na realidade que o destino sela.

E assim feliz com o sonho realizado
eu gosto de viver, de morar nela”

O livro eu não li. Mas estes dizeres são do poeta brasileiro Théo Drummond (85), em Minha Casa, do livro Voo de Nuvem.

Foi o que me mostrou a parte mais interessante e única, (na minha opinião), da revista Caras, na espera de um consultório médico. Sabem? Aqueles dizeres das primeiras páginas que vem sempre junto de uma foto bonita? Então, dali mesmo.

Pois bem, os dizeres são dele, Théo Drummond, mas o sentimento também pode ser meu, seu… Afinal, não há, neste mundo, lugar melhor do que a casa da gente.

Bom dia lindo!

Beijos, beijos.

Maria F. Mazzer

Gente Fina

10 jan

Recebemos (meu marido e eu) de um amigo por e-mail e achei muito válido compartilhar.

Feliz de quem conhece uma pessoa assim!

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Gente Fina

Gente fina é aquela pessoa que é tão especial, que a gente nem percebe, se é gorda, magra, velha, moça, loira, morena, alta ou baixa.

Ela é gente fina, ou seja, está acima de qualquer classificação.Todos a querem por perto.

Tem um astral leve, mas sabe aprofundar as questões, quando necessário.

É simpática, mas não bobalhona.

É uma pessoa direita, mas não escravizada pelos certos e errados, sabe transgredir, sem agredir.

Gente fina é aquela pessoa que é generosa, mas não banana.

Ajuda-te, mas permite que você cresça sozinho.

Gente fina, diz mais sim do que não, e faz isso naturalmente, não é para agradar.

Gente fina se sente confortável em qualquer ambiente: num boteco de beira de estrada, e num castelo no interior da Escócia.

Gente fina não julga ninguém – tem opinião, apenas.

(“Um novo começo de era, com gente fina, elegante e sincera”).

O que mais se pode querer?

Gente fina não esnoba, não humilha, não trapaceia, não compete e, como a própria ideia diz, não engrossa.

Não veio ao mundo pra colocar areia no projeto dos outros.

Ela não pesa, mesmo sendo gorda, e não é leviana, mesmo sendo magra.

Gente fina é que tinha que virar tendência.

Porque, colocando na balança, é quem faz toda a diferença.
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Fala sério, o que mais se pode querer?

Dedico também à todos os meus amigos gente finas, que com certeza, fazem TODA a diferença!

E para este novo ano que acabou de começar, tentaremos a cada dia ser um pouco mais finos!

Beijos, beijos. Ótima quinta-feira!

Maria F. Mazzer

Viajar é viver!

30 out

Quem gosta de viajar, é mais ou menos assim: está sempre planejando qual será o próximo destino. Comigo não é diferente…

A distância não importa, o importante é que seja novo! Mas depois de pouco mais de 5 anos, talvez seja interessante reviver, mesmo que em situações bastante diferentes… Por isso optamos por voltar a Paris (por mim) e Amsterdam (por ele). Mas desta vez, com uma grande diferença: juntos!

Sabe, eu vou dizer… Eu não tenho muitos sonhos na vida… É… Eu acho que não. Me sinto tão grata e tão feliz por tudo que tenho que, para mim, se continuar assim, já está bom demais. Mas acontece que um dos meus poucos sonhos me custará uma vida inteira: o sonho de conhecer o mundo todo! Isso é normal? (risos)

Para uns, sim, para outros, jamais! Mas seja lá onde for, eu tenho vontade de estar, e viver, e conhecer e voltar pra contar. Se bem que eu tenho viajado mais do que contado, aqui no blog. Confesso que estou em falta. Vida corrida.

Tá, mas sem desviarmos o foco, voltando à importancia de ser novo, desta vez a novidade para nós se chamará Turquia. Sim, é para lá que nós vamos, também.

Espero voltar com mais novidades do que a novela (Salve Jorge, Afe, Maria! Né?!?), pois agora não se fala em outra coisa e quando planejamos nosso roteiro eu nem sonhava com esta coincidência.

Mas é isto! Estamos quase indo e se alguém tiver alguma dica ou sugestão, será muito bem vindo!

Nos falamos e até breve!

Boa terça, beijos, beijos.

Maria F. Mazzer

Por um mundo com menos look do dia

16 out

Podem me chamar de chata ou seja lá o que for… Podem considerar meu blog uma m… Que eu o prefiro mil vezes assim. Mas uma coisa eu não consigo entender… Esta proliferação de blogs interessados em um único objetivo: mostrar o tal look do dia.

Penso eu: haja paciência! Haja paciência para a produção, haja paciência para caras e bocas (poses), haja paciência para quem tira as fotos (é, desculpem a minha ignorância, mas quem tira as fotos dos looks do dia? Ou cada uma tem seu tripé?), haja paciência para descrever detalhes de marcas e blá blá blá. Ou… De outro ponto de vista, vai ver que eu passei da idade. Mas no fundo acho que não é isso, não.

Querem uma boa referência de como se BEM vestir? Leiam revistas!

Afinal de contas, não é porque saiu em um blog que vocês podem confiar. A prova está neste aqui, que mostra as escorregadas deste mundo de mentirinha. Um blog que está dando tanto o que falar que já saiu até na revista VEJA. Muito sincero! (risos)

Mas afinal… Gosto não se discute, claro! Cada um que leia o que quiser, claro! Só estou querendo dizer que o mundo está carente de pessoas com bom conteúdo. E ao invés dos autores se preocuparem com uma boa escrita, principalmente em respeito aos leitores… Não! A necessidade está em estampar uma vida de futilidades. Infelizmente. Uma vida que, quem está do outro lado, nem sabe se é verdadeira ou não. Ou pior: de causar inveja para muitos que acham tudo isso super “normal”.

Respiremos fundo… O bom é que nem tudo está perdido! Já tem alguns dias que descobrí um blog ótimo, que tem a ver comigo! A autora chama-se Betina e entre muitas outras coisas, nele ela dá dicas de viagens e dicas de leitura, com citações de livros, muitos livros! Os livros são tantos que ela resolveu até criar uma categoria: book do dia (risos). Achei muito legal a idéia e digo: isso sim, vale a pena ser acessado!

Boa terça! Beijos, beijos!

Maria F. Mazzer

Aparência, é tudo?

20 jul

O que você prefere? Uma réplica perfeita ou uma autêntica original?

Sim, pois estes dias eu estava atrás de um colar para usar em um casamento e a vendedora, para enobrecer a tal peça, já veio logo dizendo: esta é uma réplica da Prada! Como se fosse tudo que eu quisesse na vida! O preço? R$ 480,00, uma pechincha! Pois sabe lá quanto seria o verdadeiro…

Como assim? O que faria eu me sentir mais bonita, sabendo que estou usando algo que é copiado?!? E o respeito à pessoa que realmente o inventou… Pouco importa?!? Todo o estudo e o tempo gasto para tal… Pouco importa?!? Como assim?

Aparência, é tudo? A qualidade, pouco importa?

Isto me inspirou a escrever sobre algo que eu já queria entrar em questão à tempos. Aprofundando um pouco mais sobre o assunto, digo logo que não faço questão em acessórios ou qualquer outra coisa que seja de marca… famosa. É, porque marca todos tem, mas umas são famosas, outras não, ou nem tanto. Procuro sempre ir pela qualidade. Mas, não fazer questão de ter coisas de marca famosa, não significa que eu não tenha NADA de marca famosa, eu tenho sim, quando o valor, na minha opinião, justifica.

Uso sempre esta tática. Quando me apaixono por alguma coisa um pouco mais cara, indiferente da marca ser muito ou nada famosa: justifica? Se fizer jus, bem!

A gente tem que aprender a dar valor, isso sim! Dar valor ao acabamento, dar valor à criatividade, saber dar valor ao produto, independente de qual etiqueta ele carrega. Desde que não seja falsa! (risos). Pois uma peça, seja ela qual for, que leve uma etiqueta de marca nada conhecida, também pode custar caro, se o conteúdo justificar. Materiais nobres, de melhor qualidade, certamente custam mais caro.

Vamos usar um bom exemplo: se você não tem ‘coragem’ de ‘investir’ uma ‘fortuna’ em uma bolsa da Prada, Chanel, Louis Vuitton, Carmim ou Victor Hugo que seja, na minha opinião: você nem merece usá-la! Se ela vale o que custa é porque fez por merecer, em anos de história. Uma réplica JAMAIS faria o mesmo ‘efeito’.

Aí eu te pergunto: o que você prefere? Uma réplica perfeita ou uma autêntica original?

Você vive de aparência ou de conteúdo?

Tá! E pra finalizar, navegando por aí, ‘fuçando’ mais sobre o assunto, descobrí um site de aluguel de… bolsas! Com certificado de garantia de serem originais. Algumas de marcas bem famosas (e caras!), outras nem tanto. Como funciona? Você se cadastra, escolhe a bolsa e por quanto tempo você gostaria de ficar com ela: um final de semana, uma semana ou um mês. Se você se apaixonar muito por ela, pode até comprá-la!

Exemplos:

Justifica?!? Bom, aí vai depender da opinião de cada um. Mas uma coisa não podemos negar: que a idéia do site foi bastante autêntica e original, isso foi! (risos)

Beijos, beijos. Bom lindo e belo final de semana!